Economia

Alemanha em recessão e Espanha arrefece no segundo trimestre do ano

Alemanha em recessão e Espanha arrefece no segundo trimestre do ano
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A economia alemã entrou em recessão entre abril e junho deste ano e a dinâmica de crescimento em Espanha desacelerou para menos de metade, segundo as estimativas para o segundo trimestre de 2023 publicadas esta sexta-feira pelos organismos de estatística respetivos

Alemanha em recessão e Espanha arrefece no segundo trimestre do ano

Carlos Esteves

Jornalista infográfico

A economia alemã registou uma quebra de 0,6% no segundo trimestre de 2023, depois de quase estagnação nos seis meses anteriores, segundo as estimativas divulgadas esta sexta-feira pelo Destatis, o organismo federal de estatística da Alemanha. A situação em Espanha também piorou, com uma desaceleração muito significativa do crescimento, para menos de metade, entre abril e junho deste ano, segundo o Instituto Nacional de Estatística de Espanha (INE).

Pelo contrário, em França a economia acelerou sete décimas, anunciou o Instituto Nacional de Estatística e Estudos Económicos (INSEE). Estes dados sobre as três economias do euro respeitam às variações homólogas, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Até à data apenas sete grandes economias publicaram as primeiras estimativas sobre o crescimento no segundo trimestre do ano. Em termos homólogos, o crescimento acelerou na China, Estados Unidos, França e Singapura. Quebrou na Alemanha e desacelerou em Espanha.

A 31 de julho serão publicadas as estimativas para o crescimento entre abril e junho para a zona euro e Portugal.

Dinâmica no segundo trimestre foi pior para China e Espanha

Se o crescimento entre abril e junho de 2023 for olhado em termos do que os economistas designam por variação em cadeia, ou seja, de um trimestre em relação ao anterior, a dinâmica piorou bastante na China (o ritmo baixou de 2,2% para 0,8%) e mais ligeiramente em Espanha (abrandamento de 0,5% para 0,4%).

Em contraste, melhorou ligeiramente para os EUA (de 0,5% para 0,6%), mais significativamente em França (de 0,1% para 0,5%) e permitiu a saída de uma situação de contração na Alemanha e em Singapura. O caso alemão é o mais destacado, pois a economia passou de ume recessão técnica (quebra no último trimestre de 2022 e no primeiro de 2023) para estagnação (crescimento 0% no segundo trimestre de 2023).

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: Cesteves@expresso.impresa.pt

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