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Economia

FMI corta previsão de inflação, mas deixa recomendações aos governos e aos bancos centrais

Sede do Fundo Monetário Internacional em Washington DC, nos Estados Unidos
Sede do Fundo Monetário Internacional em Washington DC, nos Estados Unidos
STEFANI REYNOLDS

Os bancos centrais não devem parar “prematuramente” com a subida dos juros e os governos têm de começar a fazer “alguma consolidação” das contas públicas, diz Pierre-Olivier Gourinchas, economista-chefe do Fundo Monetário Internacional na apresentação das novas previsões macroeconómicas para 2023 e 2024

FMI corta previsão de inflação, mas deixa recomendações aos governos e aos bancos centrais

Carlos Esteves

Jornalista infográfico

Uma das dores de cabeça de que a economia global ainda não se livrou é a persistência do surto inflacionista. O Fundo Monetário Internacional (FMI), nas previsões divulgadas esta terça-feira, prevê que a inflação mundial desça de um pico de 8,7% em 2022 para 6,8% este ano e 5,2% no próximo ano e que a inflação subjacente (excluindo do índice de preços as componentes mais voláteis) desacelere ainda mais gradualmente.

A previsão para a inflação mundial em 2023 foi cortada em duas décimas, de 7% para 6,8%, sobretudo devido ao processo de desinflação acelerado na China, onde a variação de preços em junho foi nula, com alguns analistas a anteciparem a queda em deflação (quebra de preços) já em julho.

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