
Na hora de meter os papéis para a reforma, há pequenos detalhes que fazem a diferença no valor da pensão. Quem quiser trabalhar mais tempo, também tem cautelas a considerar
Na hora de meter os papéis para a reforma, há pequenos detalhes que fazem a diferença no valor da pensão. Quem quiser trabalhar mais tempo, também tem cautelas a considerar
Jornalista
Para quem quer reformar-se ou negoceia com o patrão a saída para a reforma há pequenos detalhes a ter em conta. Mais mês menos mês, ou, por vezes, um dia de diferença apenas podem ditar alterações relevantes no valor da pensão. Quem quer prolongar a vida ativa e ficar mais tempo a trabalhar também deve planear o modo mais conveniente de fazer descontos: há uma altura para adiar a reforma, e há um momento em que mais vale reformar-se e descontar sobre o salário. Para quem trabalhou em mais do que um país, há empecilhos que também exigem múltiplas precauções. Deixamos-lhe algumas dicas, com a ajuda de Filomena Salgado Oliveira, da FSO Consultores.
A primeira regra é básica: se já reúne as condições para se reformar, e não está a planear acumular bonificações, não espere pelo ano seguinte para meter os papéis. Faça-o no máximo até 31 de dezembro. A explicação chama-se Idade Normal de Reforma (INR), que faz depender a pensão da evolução da esperança média de vida aos 65 anos a cada ano. “Imaginemos que a idade da reforma aumenta em três meses. De um dia para o outro passo para o pior dos mundos: ou não me posso reformar e tenho de trabalhar mais três meses, ou perco três meses de bonificação”, avisa Filomena Salgado Oliveira. Se quiser reformar-se, não espere pelo início do ano seguinte, faça-o até ao fim do ano. Dado relevante: o que conta é a data indicada no pedido (e não a data da aprovação).
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: emiranda@expresso.impresa.pt