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Economia

A missão quase impossível do BCE: gerir taxas de inflação e níveis de dívida muito divergentes

A missão quase impossível do BCE: gerir taxas de inflação e níveis de dívida muito divergentes
Ralph Orlowski

O BCE dirige uma verdadeira Torre de Babel. Entre a inflação em junho de 1,6% em Espanha e de 11,3% na Eslováquia vai uma distância gigante. Tal como entre os 20% de dívida no PIB da Estónia e os mais de 160% na Grécia previstos para este ano. Os mais endividados querem uma pausa nos juros depois do verão

A missão quase impossível do BCE: gerir taxas de inflação e níveis de dívida muito divergentes

Carlos Esteves

Jornalista infográfico

O Banco Central Europeu (BCE) está confrontado com uma verdadeira Torre de Babel. A distância entre taxas de inflação dentro dos seus 20 membros tem sido gigante e a divergência não abranda. Onze economias do euro registam em junho taxas de inflação acima da média da zona euro. Acresce que os níveis de endividamento são, também, muito diferentes. Apenas oito países cumprem a regra de um nível de endividamento abaixo de 60% do Produto Interno Bruto (PIB). Seis economias prevêem registar em 2023 rácios da dívida acima de 100% do PIB, entre eles Portugal.

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