Exclusivo

Economia

"Críticas ao BCE não têm qualquer efeito, mesmo quando feitas por importantes autoridades políticas", diz Vítor Constâncio

"Críticas ao BCE não têm qualquer efeito, mesmo quando feitas por importantes autoridades políticas", diz Vítor Constâncio
Nuno Botelho

O ex-vice governador do BCE entre 2010 e 2018 diz que as críticas públicas a propósito da decisões como a subida das taxas de juro para combater a inflação caem em saco roto. Em sua opinião, Christine Lagarde já devia ter feito uma pausa, quando aumentou a taxa de juro para 3,25%

"Críticas ao BCE não têm qualquer efeito, mesmo quando feitas por importantes autoridades políticas", diz Vítor Constâncio

Isabel Vicente

Jornalista

Se dependesse de Vitor Constâncio, o Banco Central Europeu já tinha feito uma pausa na trajetória de subida das taxas de juro, quando as colocou em 3,25%. Contudo, as opiniões sobre política monetária, por mais relevantes que sejam as figuras políticas que as tecem, poucos efeitos práticos têm, sublinha ao Expresso o antigo governador do Banco de Portugal.

O ex-vice governador do BCE não quis comentar as críticas que quer o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, quer o primeiro-ministro, António Costa, fizeram aos avisos da presidente do BCE, Christine Lagarde, em Sintra. Mas sempre lembra que criticar publicamente as decisões do BCE, não têm qualquer influência sobre a política monetária.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: IVicente@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate