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Economia

Denúncias e contradições, numa TAP em mudança e embrulhada numa guerra política

Afastada pela antiga presidente da TAP, Alexandra Reis viu-se obrigada a devolver parte da indemnização e fê-lo sem litigar. Foi à CPI explicar porque se opôs a algumas decisões de Christine Ourmières-Widener e saiu com elogios de Pedro Nuno Santos e Fernando Medina
Afastada pela antiga presidente da TAP, Alexandra Reis viu-se obrigada a devolver parte da indemnização e fê-lo sem litigar. Foi à CPI explicar porque se opôs a algumas decisões de Christine Ourmières-Widener e saiu com elogios de Pedro Nuno Santos e Fernando Medina

Em 49 audições na Comissão Parlamentar de Inquérito fez-se mais política do que se falou de gestão. Na TAP há um novo rumo

Muito mudou no universo TAP desde que a 22 de fevereiro tomou posse a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que iria “ava­liar o exercício da tutela política da gestão da transportadora aérea entre 2020 e 2022”, período marcado pela pandemia e a nacionalização da companhia, cujo rosto foi Pedro Nuno Santos, então ministro das Infraestruturas.

A transportadora regressou aos lucros — €65,6 milhões em 2022 — e já está a reverter os duros cortes aplicados em 2021, resultado do plano de reestruturação, que permitiu ao Estado injetar €3,2 mil milhões na companhia. Mais: há uma nova gestão, um novo modelo de governação e uma nova estratégia. Entrou Luís Rodrigues para a liderança da TAP, assumindo o cargo de presidente executivo e do Conselho de Administração, substituindo, respetivamente, Christine Ourmières-Widener e Manuel Beja, ambos exonerados, após um relatório da Inspeção-Geral das Finanças (IGF), que considerou ilegal o acordo de saída de Alexandra Reis da administração da TAP, em fevereiro de 2022, com uma indemnização de €500 mil.

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