
Políticos e gestores responsabilizaram advogados, mas bastonária acredita que nada tem a comentar
Políticos e gestores responsabilizaram advogados, mas bastonária acredita que nada tem a comentar
Jornalista
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“Não sou jurista.” A frase ficou famosa por ser dita, repetida, e até alvo de variações, ao longo das audições da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à TAP, já que muito do que foi discutido dizia respeito a pormenores do enquadramento legal da companhia aérea e dos seus gestores. Mas quem pode falar sobre o assunto com propriedade, os próprios advogados, não quis comentar. Escudam-se no sigilo.
Vieira de Almeida, Morais Leitão, SRS Legal, PLMJ: estão entre os principais escritórios de advocacia portugueses e estão entre os protagonistas da história recente da TAP. Foi para eles que (ex-)políticos e (ex-)gestores apontaram responsabilidades na CPI, por terem sido os advogados a liderar os processos de acordo para a saída, com indemnização de meio milhão de euros, de Alexandra Reis, ou a negociação que culminou no pagamento de €55 milhões a David Neeleman para deixar a estrutura acionista da TAP.
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