
Escolhido o comprador, é preciso negociar com os credores e ter luz verde de Bruxelas
Escolhido o comprador, é preciso negociar com os credores e ter luz verde de Bruxelas
Jornalista
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O fundo alemão Mutares venceu a corrida à privatização da Efacec, mas o negócio está longe de estar fechado. Está, desde logo, dependente de três condições: da autorização das autoridades da concorrência europeia e portuguesa, do parecer do Tribunal de Contas e do alinhamento dos credores, nomeadamente a banca e obrigacionistas, detalhou o ministro da Economia, António Costa Silva, na quarta-feira, em plenário. Autorizações que poderão prolongar-se no tempo.
Há também ainda muitas questões por responder. Não se sabe qual é o investimento e a capitalização propostos pelo investidor alemão na Efacec. Desconhece-se se o Estado vai ou não perder o dinheiro que injetou e qual o plano de negócios. Perguntas que ficaram por esclarecer a 7 de junho, dia em que Costa Silva anunciou que o fundo Mutares tinha sido o eleito. E que voltaram ao Parlamento pela mão do PSD — e do resto da oposição — outra vez na quarta-feira, batendo de novo na trave. António Costa Silva nada avançou, e pediu paciência.
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