Análise da OCDE à economia portuguesa deixa avisos ao Governo de António Costa. Subinvestimento da última década penalizou o potencial de crescimento e é preciso aumentar a produtividade para melhorar níveis de vida
A forte recuperação económica de 2022 desacelerou e uma retoma sustentada “vai exigir enfrentar desafios de longa data”. Quem o diz é a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), no Relatório Económico de Portugal, publicado esta quinta-feira. Entre o diagnóstico e as recomendações ao Governo de António Costa, a organização sedeada em Paris deixa duas mensagens fortes. Primeiro, o “subinvestimento” público “penalizou o potencial de crescimento” da economia portuguesa. Segundo, o crescimento da produtividade — onde Portugal tem andado sempre atrás da OCDE e da União Europeia (UE) — “será chave para melhorar os níveis de vida futuros”.
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