O saldo entre as remessas dos portugueses na África do Sul e os imigrantes sul-africanos em Portugal é sempre positivo para o país europeu, que viu o montante de remessas aumentar de 26,2 milhões de euros, em 2021, para 33,4 milhões no ano passado, de acordo com os dados do Banco de Portugal compilados pela Lusa.
Sendo sempre positivo para Portugal, o saldo entre os créditos e os débitos tem conhecido variações significativas, desde os 2,3 milhões, em 1997, até à diferença mais significativa, registada em 2019, quando aos 49,6 milhões de euros enviados pelos emigrantes portugueses foram contrapostos apenas 1,29 milhões dos sul-africanos a trabalhar em Portugal.
Até 2016, as remessas foram quase sempre inferiores a 10 milhões de euros, com exceção de 2000, 2001 e 2004, mas desde 2017, estes montantes conheceram um significativo aumento, ficando sempre acima dos 30 milhões de euros.
Em sentido inverso, os sul-africanos a trabalhar em Portugal nunca enviaram mais do que 4 milhões de euros num ano, e mesmo assim é preciso recuar até 1997 para encontra o valor mais alto de transferências feitas num só ano: 3,95 milhões de euros.
Nos últimos anos, as remessas dos sul-africanos têm estado perto de 2 milhões de euros, mas as remessas dos portugueses na África do Sul são bem maiores, com valores médios a rondar os 30 milhões nos últimos três anos.
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