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Economia

Combate à pobreza: meta definida em 2021 está cumprida a 20%, Governo avança com prestação social única em 2024

Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Ana Baiao

Há dois anos, o Governo assumiu como meta retirar da pobreza 765 mil pessoas até 2030. O objetivo é um dos vários que o país assumiu no quadro do Pilar Europeu dos Direitos Sociais e ainda só está cumprido a 20%. Antecipando o Fórum Social que arranca esta sexta-feira no Porto, a Ministra do Trabalho faz um balanço das metas nacionais e aponta a valorização de salários e a simplificação dos apoios sociais - onde se enquadra a criação da prestação social única - como uma das prioridades estratégicas

Em 2021, na Cimeira Social do Porto, que teve como pano de fundo o plano de ação da Comissão Europeia para o desenvolvimento do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, o Governo português, tal como outros Estados-membros, assumiu várias metas estratégicas no âmbito do emprego, proteção social e combate à pobreza, a alcançar até 2030. Um dos compromissos assumidos foi o de retirar da pobreza e exclusão social 765 mil pessoas. Dois anos depois, só 20% dessa meta está ainda cumprida.

Ao Expresso, a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, sublinha as “melhorias alcançadas nos últimos indicadores de pobreza do país, apesar da pandemia, da escalada da inflação e da incerteza económica”. Mas admite que é preciso ganhar terreno neste indicador. Uma forma de o fazer é valorizar os salários. A outra é agilizar as políticas e os apoios sociais. Inscrita no programa do Governo, a criação de uma prestação social única permitirá aumentar a eficácia dos apoios. Medida chega ao terreno em 2024, avança a ministra.

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