Medina espera vários meses de inflação abaixo de 3%

"Assistiremos já ao longo deste ano, em particular no segundo semestre, a vários meses de inflação abaixo de 3%", disse esta segunda-feira o ministro das Finanças na conferência anual da CMVM
"Assistiremos já ao longo deste ano, em particular no segundo semestre, a vários meses de inflação abaixo de 3%", disse esta segunda-feira o ministro das Finanças na conferência anual da CMVM
O ministro das Finanças, Fernando Medina, disse esta terça-feira, 23 de maio, esperar vários meses no segundo semestre de inflação abaixo de 3%, destacando ainda a expectativa de redução do peso da dívida pública.
Fernando Medina falava na sessão de abertura da conferência anual da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, quando destacou por diversas vezes a melhoria das previsões económicas da Comissão Europeia para Portugal, divulgadas na semana passada.
“A inflação abrandará ao longo do ano de 2023, sendo que agora as projeções da Comissão Europeia e do FMI se aproximam daquelas que o Governo tinha feito”, disse.
“Isso significa que assistiremos já ao longo deste ano, em particular no segundo semestre, a vários meses de inflação abaixo de 3%”, considerou Fernando Medina.
Para o governante esta será uma evolução “importante relativamente à estabilização das expectativas futuras das famílias, das empresas e dos restantes agentes económicos”.
Medina voltou a salientar o comprometimento com a redução do rácio da dívida pública face ao Produto Interno Bruto (PIB), defendendo que permite “poupar dinheiro em juros”, ganhar “confiança dos investidores” e dar maior “segurança”.
O governante assinalou que a concretizarem-se as projeções da Comissão Europeia, Portugal terminará o ano com um peso da dívida “inferior a Espanha, França e praticamente ao nível da Bélgica”.
Destacou ainda os resultados da economia portuguesa no primeiro trimestre, assim como “a resistência do mercado de trabalho”, cujos resultados considera que “não serão alheios ao acordo de Concertação Social”.
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