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Lacerda Machado aconselha Estado a ficar com 2% da TAP, diz que Fernando Pinto "merecia mais" e não crê que alguém pague 3,2 mil milhões

Diogo Lacerda Machado na Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão da TAP
Diogo Lacerda Machado na Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão da TAP
NUNO BOTELHO

Confesso apaixonado da aviação, Diogo Lacerda Machado afirma que em 2018, quando percebeu que não podia vender a TAP em Bolsa, David Neeleman viu que quem mandava na companhia era o Estado. Os 1,6 milhões de euros pagos a Fernando Pinto foram menos do que o gestor merecia, disse. Espera que quem vier a comprar a companhia pague por ela e a prazo possa devolver grande parte da soma que o Estado injetou

Foram quase seis horas de audição, em que Diogo Lacerda Machado fez questão de dizer que não compreendia o acordo de saída de David Neeleman no montante de 55 milhões de euros - porque considerava que o acordo parassocial caía com a pandemia -, mostrou-se disponível para ajudar no processo de privatização e aconselha o Governo a manter no Estado pelo menos 2% do capital da transportadora.

"Eu espero que quem vier a comprar a TAP pague por ela", disse Diogo Lacerda Machado na Comissão Parlamentar de Inquérito à companhia aérea esta quinta-feira. É esta a sua "esperança". Admite que "quem vir comprar [inicialmente] não pague muito", mas espera que "possa devolver alguma coisa a longo prazo". Porém, não acredita que alguém pague os 3,2 mil milhões que o Estado vai injetar na companhia.

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