Exclusivo

Economia

Bancos portugueses têm menos 'esqueletos no armário' do que em 2008

Bancos portugueses têm menos 'esqueletos no armário' do que em 2008
DR

Menos crédito duvidoso, mais liquidez e mais capital: a banca nacional vê-se bem ao espelho na comparação com a crise financeira internacional.

Bancos portugueses têm menos 'esqueletos no armário' do que em 2008

Diogo Cavaleiro

Jornalista

Bancos portugueses têm menos 'esqueletos no armário' do que em 2008

Isabel Vicente

Jornalista

O negócio dos bancos em Portugal atravessou diferentes estágios: o embate com a crise do Lehman Brothers que estalou em 2008; depois em 2011 com a entrada da troika num país endividado e uma banca descapitalizada; mais de uma década depois, com os números a mostrar que estão mais capitalizados e com uma gestão de risco mais criteriosa — também porque são monitorizados de forma mais intensa pelos supervisores.

Em 2011, a exposição à dívida soberana portuguesa, e sobretudo grega, fez tremer os bancos que, nos seus balanços, tinham um desequilíbrio decorrente de uma febre provocada pela dimensão do crédito barato concedido, em muitos casos, sem práticas de risco adequadas. O somatório de problemas desde 2008 avolumaram os impactos da crise de 2011. Foram precisos anos de ajuste e de sacrifícios, de cortes em salários e rescisões de milhares de trabalhadores, de mudanças nas estruturas acionistas de alguns bancos — as possíveis.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: dcavaleiro@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate