Economia

“Esta crise não é, neste momento, motivo para nos preocuparmos quanto à concessão de crédito”, diz vice-governadora do Banco de Portugal

Clara Raposo.
Clara Raposo.

Clara Raposo, vice-governadora do Banco de Portugal, fala numa “robustez de base” que permite à banca portuguesa estar “razoavelmente tranquila” em relação à instabilidade do sector bancário internacional

A vice-governadora do Banco de Portugal (BdP) respondia à questão sobre se o atual cenário de instabilidade que se vive na banca internacional teria impacto na concessão de créditos. E foi peremptória: “neste momento não há indicação de que existam motivos para receio”, explicou Clara Raposo que esta segunda-feira integrou o painel “Empresas: de médias a grandes, de grandes a globais”, durante a conferência organizado pela Associação Business Roundtable Portugal, no campus da Nova SBE, em Carcavelos.

Na base da questão está o recente colapso do Silicon Valley Bank, nos Estados Unidos, e a recente queda em bolsa do Credit Suisse que será comprado pelo gigante UBS, que estão a causar inquietação nos mercados e nas economias mundiais.

Clara Raposo não nega a incerteza que se vive no sector, mas vinca que “esta crise não é, neste momento, motivo para nos preocuparmos no que respeita à concessão de crédito”. A vice-governadora do BdP sinaliza que os dados de 2022 colocam a banca nacional num cenário melhor do que em 2019, antes da pandemia. E fala numa “robustez de base que nos permite estarmos razoavelmente tranquilos”.

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