O Banco Central Europeu (BCE) não se sente prisioneiro de um dilema entre combater a inflação ou garantir a estabilidade financeira face a sintomas de crise como os surgidos no sector bancário nos dois lados do Atlântico Norte. Christine Lagarde assegurou, na conferência de imprensa desta quinta-feira, que o BCE dispõe de instrumentos para lidar, em separado, com os dois problemas.
A presidente do BCE falou depois da reunião de política monetária desta quinta-feira ter decidido cumprir com o aumento de 50 pontos-base (meio ponto percentual) que tinha antecipado na reunião de fevereiro. “Uma subida robusta mas necessária”, garantiu face a um quadro de inflação que se afigura permanecer demasiado alto durante demasiado alto. Nas novas projeções macroeconómicas avançadas esta quinta-feira, os economistas do BCE continuam a prever que nem mesmo em 2025 a inflação descerá na zona euro para 2%.
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