Portugal sofre com a falta de capital e a raiz dessa falta remonta ao pós-Revolução de 25 de abril de 1974, quando os governos avançaram com uma onda de nacionalizações. As privatizações realizadas nos anos 90 não resolveram o problema, porque “faltou capital para manter as empresas”, defende Artur Santos Silva em entrevista ao Expresso, numa retrospetiva à economia portuguesa dos últimos 50 anos.
“O nosso maior problema foi não haver acumulação de capital. A acumulação de capital que havia desapareceu com as nacionalizações nos anos 70 e os desequilíbrios externos do país obrigaram-nos a vender muita coisa. Por outro lado, a circunstância de os empresários não terem uma base de capital, estando insuficientemente capitalizados, muitos deles recuperando o património que tinham tido, impediu-os de manter as empresas”.
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