Exclusivo

Economia

Aumentar o IMI e o IMT para combater a crise na habitação são boas medidas? As opiniões dividem-se

António Costa, Fernando Medina e Marina Gonçalves apresentaram o pacote de medidas para a habitação
António Costa, Fernando Medina e Marina Gonçalves apresentaram o pacote de medidas para a habitação
ANTÓNIO COTRIM/LUSA
O economista Ricardo Reis defende que aumentar a carga nos impostos sobre o património pode ser virtuoso para travar a especulação nos preços do imobiliário. Porém, os fiscalistas ouvidos pelo Expresso torcem o nariz

“Qual é a medida mais eficaz para travar este aumento dos preços [do imobiliário], já testada e experimentada pelo mundo fora? Aumentar os impostos ou sobre a venda do imóvel (como o IMT) ou sobre a sua propriedade (como o IMI)”. A solução é do economista e cronista do Expresso, Ricardo Reis, que a expôs num artigo de opinião publicado na edição impressa deste jornal.

A lógica de Ricardo Reis tem subjacente o facto destes impostos sobre o património poderem “ser fixados a taxas diferentes, uma para a residência fiscal do contribuinte e outra para as outras propriedades na declaração de impostos”. Além disso, faz notar, “as taxas de impostos também podem ser diferentes de acordo com o código postal da residência, permitindo assim atacar o problema da falta de habitação nas cidades sem onerar os meios rurais”. Resumindo, na opinião do economista, “IMI e IMT podem ser usados de forma cirúrgica para resolver o problema das casas vazias”.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ASSantos@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate