Em 20 países da União Europeia, as famílias com menos rendimentos enfrentam uma inflação mais alta do que as que têm maiores rendimentos. Portugal é um deles e o diferencial tem aumentado
De que forma é que a escalada dos preços na União Europeia (UE) desde meados de 2021 está a afetar diferentes grupos da população de forma diferenciada? É esta pergunta que dá o mote ao estudo “Inflation inequality in the European Union and its drivers”, publicado pelo bruegel, um think tank sediado em Bruxelas e especializado em temas de economia europeia. E a conclusão a que os autores chegam não deixa margem para dúvidas: na grande maioria dos países da UE, as famílias com menores rendimentos enfrentam uma taxa de inflação mais alta do que os agregados com maiores rendimentos. Portugal é um desses países e no caso nacional o diferencial tem mesmo vindo a aumentar.
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