A taxa de inflação homóloga na zona euro voltou a abrandar em janeiro, para 8,5%, de acordo com a primeira estimativa do Eurostat, divulgada esta quarta-feira. Portugal registou a oitava inflação mais elevada entre os 18 países para os quais já há dados.
“Espera-se que a inflação anual da zona euro seja 8,5% em janeiro de 2023, contra 9,2% em dezembro [de 2022]”, lê-se na nota do gabinete estatístico europeu. Em janeiro de 2022 o aumento foi de 5,1%.
Segundo o Eurostat, o aumento dos preços da energia abrandou, mas ainda assim teve a variação mais elevada entre as diversas componentes (17,2%). Segue-se a componente de “alimentos, álcool e tabaco” (14,1%, o que representa uma aceleração), “bens industriais não energéticos” (6,9%) e “serviços” (4,2%).
Entre os países da zona euro para os quais há dados disponíveis, Espanha e Luxemburgo registaram a taxa de inflação mais baixa (5,8%), seguidos por Malta (6,7%) e Chipre (6,8%).
No sentido inverso, a Letónia registou a taxa de inflação mais elevada (21,6%), seguida pela Estónia (18,8%) e Lituânia (18,4%).
Em Portugal a inflação foi de 8,6%, o que fica acima da média europeia e representa a oitava inflação mais alta. Este valor é medido através do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor - indicador utilizado pela UE para a comparação entre países. Segundo o INE, a taxa de inflação em Portugal, medida pelo Índice de Preços no Consumidor, foi de 8,3%.
Face ao mês anterior, o gabinete estatístico estima que 10 países europeus tenham visto uma diminuição da inflação.
Não há ainda dados da Alemanha e Eslovénia.
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