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Economia

FMI prevê que zona euro escape à estagnação este ano, mas BCE tem de manter aperto

Sede do Fundo Monetário Internacional em Washington, nos Estados Unidos
Sede do Fundo Monetário Internacional em Washington, nos Estados Unidos
STEFANI REYNOLDS

A zona da moeda única europeia deverá crescer 0,7%, avançam esta terça-feira as previsões para 2023 do Fundo Monetário Internacional, divulgadas em Singapura. Mas, para não derrapar, o BCE tem de manter subida de juros e a política orçamental tem de endurecer

O crescimento da zona euro vai abrandar significativamente em 2023, mas escapa a uma estagnação e a sua principal economia, a Alemanha, evita, por um triz, uma recessão. O crescimento dos 20 países do euro (depois da entrada da Croácia em janeiro) desliza de 3,5% no ano passado para 0,7% este ano e a economia germânica, governada pelo chanceler Olaf Scholz, deverá crescer 0,1%, em vez de uma contração de 0,6% prevista pela Comissão Europeia em novembro do ano passado.

Estas previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) foram divulgadas esta terça-feira em Singapura, no âmbito da atualização feita pelos técnicos da organização às projeções internacionais avançadas em outubro passado. O FMI resolveu ‘deslocalizar’ a apresentação das primeiras previsões do ano de Washington, onde tem a sede, para a cidade-Estado asiática.

Mas o otimismo moderado do Fundo sobre a zona euro pode toldar-se se o Banco Central Europeu (BCE) vacilar e se os governos não corrigirem o tiro na política orçamental. As recomendações globais que os técnicos do FMI avançam para todo o mundo aplicam-se, também, no caso das 20 economias do euro. Os riscos políticos internos são dois: o BCE “desapertar demasiado cedo” a subida de juros e os governos não reverterem “medidas caras e cada vez mais insustentáveis”.

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