Na primeira ronda entre os sindicatos afetos à UGT e a administração da Caixa Geral de Depósitos, liderada por Paulo Macedo, as negociações sobre atualizações salariais e outras matérias de foro pecuniário, marcaram passo. O Mais Sindicato, o Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) e o Sindicato dos Bancários do Norte (SBN) deixaram claro que a contraproposta da CGD - aumento salarial de 3% - está “muito longe do aceitável”, já que a base de negociação foi fixada a partir de 8,5%.
Apesar deste impasse, quer o banco público quer os três sindicatos acertaram o passo no que respeita ao facto de considerarem que "o processo deve ser rápido". Por isso, já agendaram nova reunião para a próxima semana.
A proposta dos sindicatos para a revisão salarial em 2023 é de 8,5%, sendo também aplicado às clausulas de expressão pecuniária que o banco público rejeitou. A importância das matérias extra à atualização assume, para os sindicatos, importância pois “contribui para minimizar as dificuldades atuais dos bancários, ativos e reformados”.
Na sequência da proposta feita pela CGD, foi assumido que o aumento médio passaria por 3% na tabela salarial, com um mínimo de 50 euros, um aumento de 2% no subsídio de almoço e um aumento de 3% nas restantes cláusulas de expressão pecuniária, ficando de fora "o abono para falhas e ajudas de custo".
Para os sindicatos, esta proposta está muito longe do aceitável já que “não repõe o poder de compra”, não atinge, no mínimo, “a taxa de inflação de 2022, que foi de 7,8%”, além de ser “injusto para os trabalhadores, ao não verem compensado o trabalho que permitiu os excelentes lucros atingidos”.
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