Economia

Estado paga mais na primeira emissão de dívida de curto prazo do ano

Estado paga mais na primeira emissão de dívida de curto prazo do ano
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Na emissão de Bilhetes de Tesouro a 6 e 12 meses desta quarta-feira pelo IGCP, o juro médio aumentou, numa época de contração acelerada da política monetária

O Estado português conduziu o primeiro leilão do ano de Bilhetes do Tesouro (BT) esta quarta-feira, 18 de janeiro, colocando 1250 milhões de euros em duas linhas de obrigações de curto-prazo, anunciou a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP).

Na linha de BT a seis meses, com maturidade em julho de 2023, o Estado colocou 750 milhões de euros a uma taxa de 2,417%, com a procura a superar em 2,14 vezes a oferta.

Na linha com maturidade a 12 meses, a vencer em janeiro de 2024, o IGCP colocou 500 milhões de euros a uma taxa de 2,725%. A procura superou a oferta em 3,82 vezes.

Em ambas as linhas o valor que o Estado vai pagar de juro aumentou face à última emissão comparável, de setembro de 2021, em que realizara emissões com maturidades semelhantes.

Nessa altura, a rendibilidade da emissão a seis meses fora de 1,291%, ao passo que a 12 meses o juro fora de 1,916%. Uma evolução esperada, dado o aumento acelerado das taxas diretoras pelo Banco Central Europeu desde o verão do ano passado, vislumbrando-se ainda mais aumentos no horizonte.

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