Exclusivo

Economia

Legislar sobre diferenças salariais? Os patrões preferem confiar no "bom senso" das suas empresas

No Algarve, os imigrantes já assumem um peso de 30% a 40% da força de trabalho nos hotéis, ajudando a suprir faltas de mão-de-obra
No Algarve, os imigrantes já assumem um peso de 30% a 40% da força de trabalho nos hotéis, ajudando a suprir faltas de mão-de-obra
Maxwell Jayes/Unsplash

“Isso também vale para o futebol e as artes?”, questiona o vice-presidente da CIP, Armindo Monteiro, na reação à proposta do BE para fixar um diferencial entre salários mais altos e mais baixos

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, anunciou este sábado um projeto para impor um leque salarial de referência, definindo um diferencial máximo entre a remuneração mais elevada e a mais baixa numa entidade empregadora. Os patrões reagem com ceticismo e o vice-presidente da AIP - Associação Industrial Portuguesa responde com uma dupla questão dirigida ao BE: “Isso também vale para o futebol e as artes? Consideram que isto deve ser igualmente válido para nivelar as diferenças nas remunerações dos jogadores e dos artistas?”.

“É preciso equilíbrio nas decisões, para lá do discurso popular”, comenta o dirigente empresarial ao Expresso, considerando que “regulação legal nesta matéria será excessivo”, apesar de admitir que “a lógica da gestão sustentável e responsável aponta necessariamente para um ponto de equilíbrio”.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mmcardoso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate