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Lucros em 2022 aceleram a privatização da TAP

Lucros em 2022 aceleram a privatização da TAP

Perspetiva de bons resultados apaziguam ânimos e lançam passadeira vermelha para a privatização que o governo espera que ocorra em 2023

Lucros em 2022 aceleram a privatização da TAP

Anabela Campos

Jornalista

Está tudo a postos para que a TAP faça um brilharete com os resultados de 2022 e venha a apresentar lucro, antecipando a meta colocada por Bruxelas no plano de reestruturação em dois anos. Não é uma surpresa. Todo o discurso político do anterior ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, foi nesse sentido. E o primeiro-ministro reafirmou-o esta semana. “A TAP está aí a voar. E brevemente vai dar boas notícias quando apresentar os resultados de 2022”, assegurou António Costa. E acena com lucros.

Se tal vier a acontecer, será a primeira vez desde 2017, ano em que a companhia, já nas mãos do americano David Neeleman, deu um lucro de €23 milhões. Foi sol de pouca dura. Antes de voltar a ser 100% pública, e nas mãos dos privados, em 2018 e 2019, a TAP teve dois anos consecutivos de prejuízos superiores a €100 milhões. A pandemia fez disparar os resultados para valores nunca vistos: €1,2 mil milhões negativos em 2020, agravando-se para €1,6 mil milhões em 2021.

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