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TAP pública contratou mais e paga melhor a diretores do que no tempo dos privados

Christine Ourmières-Widener, presidente da TAP
Christine Ourmières-Widener, presidente da TAP
Ricardo Lopes

Desde a privatização a contratação de diretores tem vindo a aumentar e as remunerações pagas também. A diferença de salários nas novas contratações, feitas já pela atual gestão e sob o domínio público, é significativa face aos valores praticados na gestão dos acionistas privados, o que se explica também pela contratação no exterior

TAP pública contratou mais e paga melhor a diretores do que no tempo dos privados

Anabela Campos

Jornalista

Os novos diretores e quadros de topo da TAP, contratados já com a empresa sob controlo do Estado e sob a liderança da presidente Christine Ourmières-Widener, ganham mais do que os demitidos durante a pandemia, sob a pressão do plano de reestruturação, aprovado por Bruxelas, que obrigava a companhia a cortar 25% da massa salarial. Há salários de €14,5 mil brutos, cerca de mais de €2 mil do que na administração anterior.

Com o cutelo do plano de reestruturação sob a cabeça, a TAP viu-se obrigada a cortar custos e convidou a sair, a partir de meados de 2020, a generalidade dos seus quadro históricos. Pagou-lhes indemnizações generosas e varreu praticamente toda a primeira linha de diretores, alguns com mais de 20 anos de casa. Varreu-se muito do know how português, o que tem merecido críticas.

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