Os novos diretores e quadros de topo da TAP, contratados já com a empresa sob controlo do Estado e sob a liderança da presidente Christine Ourmières-Widener, ganham mais do que os demitidos durante a pandemia, sob a pressão do plano de reestruturação, aprovado por Bruxelas, que obrigava a companhia a cortar 25% da massa salarial. Há salários de €14,5 mil brutos, cerca de mais de €2 mil do que na administração anterior.
Com o cutelo do plano de reestruturação sob a cabeça, a TAP viu-se obrigada a cortar custos e convidou a sair, a partir de meados de 2020, a generalidade dos seus quadro históricos. Pagou-lhes indemnizações generosas e varreu praticamente toda a primeira linha de diretores, alguns com mais de 20 anos de casa. Varreu-se muito do know how português, o que tem merecido críticas.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ACampos@expresso.impresa.pt