A decisão do Banco Central Europeu de iniciar a redução da carteira de dívida e o aviso de um aumento significativo nas taxas provocou a subida dos juros portugueses a 10 anos para mais de 3%. A projeção para final do próximo ano também sobe, para 5,2%
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Os juros das obrigações do Tesouro português sofreram um abalo com as decisões do Banco Central Europeu (BCE) tomadas na quinta-feira passada e com os avisos de Christine Lagarde, a presidente da instituição, na conferência de imprensa que se seguiu à última reunião do ano.
No prazo a 10 anos, que serve de referência, os juros no mercado secundário (onde se transacionam os títulos entre os investidores) subiram de 2,9% na véspera do anúncio das decisões para 3,2% no fecho da semana. As projeções do algoritmo do portal financeiro World Government Bonds para dezembro de 2023 apontam para juros, naquele prazo, em 5,2%, dois pontos percentuais acima do nível atual.
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