Primeiro foram as dúvidas: Em 1990, apenas 4% dos portuenses acreditavam que um dia poderiam andar de metro na sua cidade. A percentagem, revelada num estudo da Câmara Municipal do Porto quando o projeto começou a ser falado, ajuda a compreender o cognome satírico “metro de papel” que acompanhou as notícias do novo meio de transporte até à inauguração da linha Azul (A), no troço entre o Senhor de Matosinhos e a Trindade, às 11h43 de 7 de dezembro de 2002.
Ao meio-dia em ponto, a primeira viagem oficial chegava ao seu destino no Porto, com os passageiros a viajarem à borla até ao final do ano.
Logo nesse primeiro dia, o Metro do Porto atraiu de imediato mais de mil passageiros. Fechou o primeiro ano de exploração comercial com 6 milhões de validações e ao longo de 20 anos de crescimento quase contínuo, em que a pandemia aparece como principal ponto de inflexão, já transportou 950 milhões de pessoas entre as 82 estações (14 subterrâneas) distribuídas por 6 linhas e 67 quilómetros de rede que ligam os concelhos do Porto, Matosinhos, Gaia, Maia, Gondomar, Vila do Conde e Póvoa de Varzim.
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