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Câmara Municipal de Lisboa quer 500 fogos para cooperativas

Câmara Municipal de Lisboa quer 500 fogos para cooperativas
João Carlos Santos

Autarquia lança projeto de conceção de um edifício destinado a cooperativas no Lumiar. Atribuição será só em 2023

Um mínimo de 18 fogos, um custo total de construção estimado em €3,69 milhões sem IVA e sujeito a revisão, a que subjaz um preço médio de construção indicativo de €1250 por metro quadrado. Estas são as balizas do concurso de conceção de habitação cooperativa que a CML acaba de lançar para um edifício na Rua António Couto, no Lumiar.

Das 18 habitações, 5 serão T1, 9 T2 e 4 T3. Este é o primeiro de uma série de concursos de conceção com que a CML pretende relançar o movimento cooperativo na capital, adianta Filipa Roseta. Na prática, explica a vereadora da Habitação da CML, a câmara opta por ceder terrenos — com direito de superfície por 90 anos — com projeto aprovado e deixar às cooperativas apenas a construção. “Identificámos 500 habitações potenciais entre edifícios e terrenos do património disperso da câmara que vão ser mobilizados para as cooperativas”, salienta Filipa Roseta, acrescentando que é um modelo que vai aplicar-se a projetos “pequenos”, entre 20 a 50 habitações. Os projetos de grande envergadura em que se prevê até 500 habitações de iniciativa camarária ou com recurso a privados e, neste caso, com cedência de direito de superfície até 90 anos, saem da esfera cooperativa (ver texto aqui).

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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