No rescaldo de uma pandemia mundial, com uma guerra em curso na Europa, uma potencial crise energética, dificuldades na cadeia de produção e distribuição, a inflação a galopar para níveis não vistos há décadas e as economias, portuguesa e mundial, mergulhadas num cenário de total incerteza, seria pouco provável que as intenções de contratação das empresas se mantivessem elevadas em 2023. Mas é o que sucede em Portugal.
O último Guia do Mercado Laboral 2023, o inquérito às intenções de contratação das empresas e perspetivas salariais, realizado anualmente pela consultora de recrutamento Hays, sinaliza que 82% dos empregadores em Portugal prevê contratar no próximo ano. O valor “está em linha com os verificados em anos de crescimento económico, como 2018, 2019 e 2020”, representando apenas “uma quebra de dois pontos percentuais relativamente ao valor recorde verificado em 2022”, ano de recuperação do recrutamento após a pandemia.
Artigo Exclusivo para assinantes
Assine já por apenas 1,63€ por semana.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: cmateus@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes