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Farfetch: continuar a crescer sem o mercado russo é novo desafio

José Neves, fundador e presidente da Farfetch Foto: Farfetch
José Neves, fundador e presidente da Farfetch Foto: Farfetch

Racionalizar custos e aproveitar o impulso das novas parcerias são trunfos da empresa na atual conjuntura

Quando a Farfetch entrou no clube restrito dos unicórnios, em 2015, a Bloomberg definiu o grande desafio do seu fundador, José Neves: alargar o negócio sem perder “uma certa exclusividade”. Sete anos depois, a empresa tem mais uma missão difícil pela frente: continuar na rota do crescimento apesar da perda do mercado russo, no ranking dos maiores clientes juntamente com a China, sob os constrangimentos das restrições impostas pela covid-19, e com os EUA, um país que parece estar a render-se às promoções.

“A Rússia era o nosso terceiro mercado. Representava 7% das vendas e crescia 70% ao ano, um ritmo superior ao dos outros países”, diz ao Expresso Luís Teixeira, diretor de Operações da Farfetch, admitindo que parar a atividade no país, no âmbito das sanções pela invasão da Ucrânia, “teve um impacto muito grande” na plataforma.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mmcardoso@expresso.impresa.pt

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