Economia

Preço máximo do crude russo vai ficar entre 65 e 70 dólares por barril, indica diplomata europeu

ABASTECIMENTO. Um navio-tanque descarrega petróleo, num terminal do porto de Yantai (China)
ABASTECIMENTO. Um navio-tanque descarrega petróleo, num terminal do porto de Yantai (China)
GETTY IMAGES

Apesar de algumas discrepâncias de posição, os países da União Europeia deverão chegar a acordo no tecto para o preço do crude russo, segundo a Reuters

O tecto no preço do crude da Rússia proposto pelos países do Grupo dos Sete (G7) deverá ser fixado entre os 65 e 70 dólares por barril, avançou um diplomata europeu à Reuters esta quarta-feira, 23 de novembro. A agência noticiosa não identificou a sua fonte.

A União Europeia está esta quarta-feira a debater a implementação deste tecto, com início previsto para 5 de dezembro, esperando-se um anúncio no fim do dia relativo à decisão dos 27.

De acordo com a agência, os 27 divergem sobre o preço máximo a ser imposto ao crude russo. Países como a Lituânia e Estónia querem que o preço seja ainda mais baixo, suficiente apenas para cobrir custos de produção, penalizando a capacidade de lucro da Rússia e a capacidade de manter o esforço de guerra.

O custo de produção está atualmente nos 20 dólares por barril.

Outros querem avançar com um montante mais alto, como Chipre, a Grécia, e Malta, que querem limitar o número de barcos sob a sua bandeira que possam vir a deixar de estar protegidos pelas suas leis, já que entre 70% e 85% do crude russo é transportado por barcos, segundo a agência.

As empresas de exportação ficam impedidas de fornecer serviços a barcos que vendam crude acima do preço máximo de acordo com esta nova sanção.

A Polónia opõe-se ao tecto por querer que este seja incluído num nono pacote de sanções, ao passo que a Hungria não quer que este tecto avance por considerar que não vai ter impacto nos esforços para acabar com a guerra, segundo a agência. Porém, a maioria dos 27 está a favor.

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