Economia

Despedimentos na Amazon vão continuar até ao próximo ano

Andy Jassy, diretor executivo da Amazon
Andy Jassy, diretor executivo da Amazon
Mike Blake/ Reuters

Os despedimentos na Amazon vão continuar até ao próximo ano, informou na quinta-feira numa carta enviada aos trabalhadores o presidente executivo da gigante norte-americana do comércio a retalho

Os despedimentos na Amazon vão continuar até ao próximo ano, informou na quinta-feira, numa carta enviada aos trabalhadores, o presidente executivo da gigante norte-americana do comércio a retalho online, que emprega cerca de 1,5 milhões de pessoas.

A empresa começou esta semana a comunicar o despedimento a funcionários de vários departamentos e, segundo o New York Times, o plano passa por dispensar cerca de 10 mil trabalhadores.

Numa comunicação interna, à qual teve acesso a CNBC, Andy Jassy destacou que a redução de pessoal foi "a decisão mais difícil" que tomou nos últimos anos.

"Não me escapa a mim, nem a nenhum dos líderes que tomam estas decisões, que não são apenas postos de trabalho que estamos a eliminar, mas sim pessoas com emoções, ambições e responsabilidades, cujas vidas serão afetadas", frisou.

Jassy disse ainda que os despedimentos vão continuar até 2023 e que a empresa se encontra a meio do seu processo de planificação operativa anual.

"Ainda não concluímos exatamente que outras funções serão afetadas. Sabemos que haverá reduções nas nossas lojas e organizações dos departamentos de Pessoal, Experiência e Tecnologia, mas cada líder irá informar as suas equipas assim que tenhamos detalhes", explicou.

A Amazon é a mais recente empresa a juntar-se à lista de tecnológicas que decidiram realizar grandes despedimentos coletivos.

Ainda este mês, a Meta, dona do Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, anunciou que irá despedir 11.000 trabalhadores, ou seja, 13% dos seus quadros.

Elon Musk, o homem mais rico do mundo e novo proprietário do Twitter, despediu metade do pessoal de uma equipa de cerca de 7500 pessoas em todo o mundo.

Também a Lyft, empresa de aluguer partilhado de veículos com motorista, anunciou um corte de 13% nos seus empregados e a Stripe, uma plataforma de processamento de pagamentos, decidiu eliminar cerca de 1100 postos de trabalho, aproximadamente 14% dos seus recursos humanos.

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