Economia

“O Banco de Fomento vai reduzir ao máximo o tempo das linhas financeiras chegarem às empresas”, garante Celeste Hagaton

Celeste Hagaton, nova presidente do Banco Português de Fomento
Celeste Hagaton, nova presidente do Banco Português de Fomento

Nova presidente do Banco Português de Fomento aconselha as associações de turismo a incentivarem a junção de empresas de menor dimensão para se candidatarem às linhas financeiras. “É mais forte a apresentação de um pacote de hotéis, em vez de ser só um hotel”

Não são as “burocracias” que estão a limitar o acesso das empresas às linhas financeiras do Banco Português de Fomento, “o problema é o tempo que demora entre a linha ser anunciada e estar no ar em termos de garantias mútuas e pelos bancos”, frisou Celeste Hagaton, presidente indigitada do Banco Português de Fomento, no congresso da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que decorre em Fátima.

“No que depender do banco de investimento, vamos reduzir ao máximo o tempo das linhas essenciais poderem chegar às empresas, e vamos rever todos os processos internos para que seja o mais rápido possível”, garantiu Celeste Hagaton.

“Espero que os dois ministérios (da Economia e das Finanças) também percebam que o tempo é importante”, realçou.

A nova presidente do Banco de Fomento aconselhou as empresas de turismo “a tentar fazer operações associadas de ‘outsourcing’, muito além das que se costumavam fazer” já que “muita coisa pode vir daí”.

“Obter fundos para um hotel em Lisboa e no Algarve pode ser fácil, mas para um hotel em Coimbra pode ser mais difícil”, frisou Celeste Hagaton, lembrando que “é mais forte a apresentação de um pacote de hotéis, em vez de ser só um hotel”,

“Nao vai faltar dinheiro de ‘private equities’ para o turismo”

Celeste Hagaton adiantou também que, antes da chegada da nova administração, “o Banco de Fomento aprovou 14 fundos de capital de risco, alguns dos quais para o turismo”.

“Não vai faltar dinheiro nas ‘private equities’ para poder apoiar o turismo, esperamos rapidamente fechar os contratos com estas ‘private equities’ que têm de trazer com elas capitais privados, o que é mais difícil do que há seis meses”.

“O investimento que irá gerar será da ordem dos 1000 milhões de euros, adorava que estes fundos estivessem já disponíveis, e quanto mais depressa conseguirmos pôr isto no mercado, melhor”.

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