Economia

Governo aprova documento do Plano Ferroviário Nacional que vai agora para consulta pública

Governo aprova documento do Plano Ferroviário Nacional que vai agora para consulta pública
Foto Nuno Fox

Ligação às capitais de distrito que ainda não têm comboio é um dos objetivos do novo plano de investimentos para a ferrovia

Governo aprova documento do Plano Ferroviário Nacional que vai agora para consulta pública

Pedro Lima

Editor-adjunto de Economia

O Governo apresentou esta quinta-feira em conselho de ministros o Plano Ferroviário Nacional (PFN), instrumento que diz ser essencial para o planeamento a médio e longo prazo deste modo de transporte, à semelhança do que foi feito para a rodovia com a criação de um Plano Rodoviário Nacional.

Quando este plano foi lançado, em abril de 2021, o Governo indicou como objetivos “levar a ferrovia a todas as capitais de distrito, reduzir o tempo de viagem entre Lisboa e Porto e promover melhores ligações da rede ferroviária às infraestruturas portuárias e aeroportuárias”. Foram também referenciadas metas como “assegurar uma cobertura adequada do território e a ligação dos centros urbanos mais relevantes, bem como as ligações transfronteiriças ibéricas e a integração na rede transeuropeia”, assim como “garantir a integração do modo ferroviário nas principais cadeias logísticas nacionais e internacionais”.

A ideia é, segundo explicou então o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, “conferir estabilidade ao planeamento da rede ferroviária para um horizonte de médio e longo prazo”.

Após ter sido anunciado foram feitas sessões públicas regionais com o objetivo de identificar as necessidades de cada região do continente e recolher contributos. Essas sessões incluíram reuniões internas com as comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR) e entidades intermunicipais e uma sessão pública, tiveram início a 15 de julho do ano passado, em Coimbra, pela CCDR - Centro e passaram pelas CCDR do Algarve, Alentejo, Lisboa e Vale do Tejo e Norte.

O plano entra agora em consulta pública e será também alvo de uma avaliação ambiental estratégica, sendo posteriormente submetido à Assembleia da República para ser transformado em lei.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: PLima@expresso.impresa.pt

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