Quando, esta sexta-feira, o comissário europeu Paolo Gentiloni apresentou as projeções económicas de outono da Comissão Europeia (CE) deixou uma mensagem clara: os crescimentos expressivos em 2022 “não devem distrair do foco principal: a situação económica deteriorou-se marcadamente”. Gentiloni avisou que essa degradação “resultará numa recessão técnica no quarto trimestre de 2022 e primeiro trimestre de 2023” em muitos Estados-membros.
As palavras do comissário assentam como uma luva no cenário traçado por Bruxelas para a economia portuguesa: forte crescimento em 2022 - o segundo mais alto da UE - e abrandamento marcado em 2023 - apesar de o país ficar acima da média europeia. E, embora a CE aponte para um crescimento positivo no conjunto do próximo ano - ligeiro e muito abaixo do Governo -, espera uma recessão técnica entre o final deste ano e o arranque do próximo.
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