11 novembro 2022 22:30

O secretário de Estado da Energia não se arrepende do encerramento da central do Pego a carvão e garante que, no próximo ano, não haverá qualquer problema de abastecimento elétrico. Em entrevista ao Expresso, fala também sobre compras centralizadas de hidrogénio e biometano, de eólicas no mar e de leilões solares
11 novembro 2022 22:30
João Galamba leva quatro anos como secretário de Estado da Energia, e a essa pasta juntou, em março deste ano, a do Ambiente. Recebeu o Expresso no seu gabinete esta semana para analisar os temas quentes do sector energético, prometendo novidades até ao fim do ano, como a definição das compras centralizadas de hidrogénio e biometano, as zonas para exploração de eólicas no mar e os contornos dos próximos leilões de energia solar.
O Relatório de Monitorização da Segurança de Abastecimento (RMSA) do sistema elétrico apontou para uma situação complicada para Portugal num cenário de teste de stresse. Portugal errou ao fechar as centrais a carvão?
O RMSA diz que, num cenário hipercrítico, sem interligações, podemos eventualmente ficar a descoberto. Nós temos tomado medidas ao longo dos anos, como acelerar a instalação de energias renováveis, substituir a interruptibilidade pelo instrumento da Banda de Reserva de Regulação (BRR). Temos sempre respondido às insuficiências e cenários de risco apontados no RMSA. E a REN pediu à ERSE um aumento significativo do volume sujeito à BRR.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.