“Tímida nas medidas de apoio aos efeitos económicos e sociais, em curso e previstos, da guerra na Ucrânia; cautelosa em relação à evolução europeia na resposta à crise, a começar pela política monetária; mas com margem de manobra para fazer face às repercussões internas de um eventual agravamento da situação internacional”. É esta a análise que o Conselho Económico e Social (CES) faz da proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), que tem votação agendada no Parlamento para 25 de novembro.
Na audição do CES, no âmbito da apreciação, em sede de especialidade, da proposta de OE para o próximo ano, esta quarta-feira, os representantes do órgão de consulta e de Concertação Social reconheceram que a proposta do Governo enquadra o cenário macroeconómico com “relativo otimismo” e que a realidade pode vir a ser diferente. Pedem por isso flexibilidade para enfrentar “o que está para vir” e sinalizam vários alertas ao Executivo.
Sem a presença do presidente, Francisco Assis, coube a Sara Falcão Casaca, à vice-presidente do CES, e ao relator do parecer sobre a proposta de OE2023, o economista António Mendonça, responder às questões dos deputados.
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