Economia

Alemã E.On lucra 3,81 mil milhões de euros até setembro

Sede da E.On em Essen, na Alemanha.
Sede da E.On em Essen, na Alemanha.
D.R.

O grupo alemão de energia E.On teve um ligeiro aumento do lucro dos primeiros nove meses do ano, embora numa base ajustada o resultado líquido tenha recuado 3%

Alemã E.On lucra 3,81 mil milhões de euros até setembro

Miguel Prado

Jornalista

A empresa energética alemã E.On conseguiu nos primeiros nove meses do ano um resultado líquido de 3,81 mil milhões de euros, ligeiramente acima dos 3,78 mil milhões de euros ganhos no período homólogo de 2021.

Em comunicado ao mercado esta quarta-feira, 9 de novembro, a E.On indica ainda que numa base ajustada (ou seja, expurgada de efeitos extraordinários) o lucro até setembro foi de 2,13 mil milhões de euros, menos 3% do que os 3,78 mil milhões do ano passado.

As receitas da empresa alemã (que no final de 2011 chegou a disputar a privatização da portuguesa EDP, perdendo para a China Three Gorges) dispararam 70%, para 81,6 mil milhões de euros. Um aumento que resultou do forte agravamento dos custos da energia, mas também de alguns efeitos não recorrentes, como a aquisição de negócios na área do trading de matérias-primas.

No entanto, isso não se refletiu de forma expressiva nas restantes rubricas da demonstração de resultados, com o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) a recuar 3% numa base ajustada, para 6,11 mil milhões de euros.

Quanto às perspetivas para o ano completo de 2022, a E.On mantém uma previsão de 7,6 a 7,8 mil milhões de euros de EBITDA ajustado, bem como a estimativa de 2,3 a 2,5 mil milhões de euros de resultado líquido ajustado.

Também no investimento, a E.On manteve inalterado a projeção de fechar o ano com 5,3 mil milhões de euros de investimentos realizados.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mprado@expresso.impresa.pt

Comentários

Assine e junte-se ao novo fórum de comentários

Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate
+ Vistas