Há dois anos Ricardo Mourinho Félix foi nomeado vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), instituição que ano após ano vem disponibilizando dezenas de milhares de milhões de euros ao setor privado para alavancar novos projetos. O antigo secretário de Estado Adjunto e das Finanças (2015 a 2020) de António Costa esteve na semana passada na Web Summit, em Lisboa, e falou ao Expresso do que está o BEI a fazer pelas startups.
Mourinho Félix tem mais um ano para cumprir na vice-presidência do BEI, que classifica como “uma experiência bastante interessante”. Quando terminar o mandato deixará o Luxemburgo e regressará a Lisboa e ao Banco de Portugal, onde já trabalhava antes de ir para o Governo.
“Aquilo que se vê no BEI é uma outra face da realidade, a de um banco que não tem um objetivo de lucro puro, tem um objetivo de impacto na economia europeia e financiamento das políticas europeias. Isso é bastante gratificante”, comenta Ricardo Mourinho Félix, exemplificando com o financiamento que o BEI deu ao primeiro parque eólico offshore em Portugal, o Windfloat.
E a energia é uma área central no financiamento do BEI, que no final de outubro aprovou a canalização de 30 mil milhões de euros no período de 2023 a 2027 para apoiar o programa REpowerEU, que visa pôr a Europa a investir mais nas renováveis, na descarbonização e na eficiência energética, reduzindo a dependência do gás russo.
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