5 novembro 2022 11:00

Em entrevista, o presidente da Solverde, Manuel Violas, diz que está focado em manter a concessão dos casinos de Espinho e do Algarve numa altura em que se verifica uma redução do número de entradas de jogadores
5 novembro 2022 11:00
A completar meio século de atividade, a Solverde tem de momento o foco virado para a renovação das concessões dos casinos, em Espinho e no Algarve, que irão expirar em 2025. Manuel Violas, presidente do grupo, afirma-se empenhado em dar continuidade aos casinos, que são parte relevante do negócio de família, sendo esta a prioridade de investimento nos próximos anos.
Como empresário turístico à frente de um grupo com cinco casinos e quatro hotéis, como vê o momento atual, em que se prevê uma recessão na Europa?
Os anos da pandemia foram muito duros para o turismo, pois tivemos os casinos e os hotéis fechados durante meses e o efeito nas contas ainda vai durar. Se no próximo ano conseguirmos recuperar, será bastante bom, porque tivemos prejuízos avultados, de €12 milhões a cada ano. No entanto, 2022 tem sido um ano bastante bom, acho que as pessoas estavam ávidas de sair e de consumir — mas temos o espetro da inflação em 2023, já com toda a Europa a dar sinais de recessão. Por isso temo que o próximo ano seja mais difícil para a economia portuguesa, e em particular para o turismo.