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Economia

Solidez do BCP está há três anos e meio abaixo da meta

Miguel Maya admitiu que rigor é palavra de ordem no capital
Miguel Maya admitiu que rigor é palavra de ordem no capital
Tiago Miranda

Banco tem de gerar capital sozinho. Apoio de acionistas não é desejado, nem previsível

Numa altura em que a tensão abraça o seu maior acionista (Fosun, com 29,95%), depois de anos de pressão sobre o segundo acionista (Sonangol, com 19,45%), o Banco Comercial Português (BCP) continua a ter dificuldades em reforçar de forma significativa os seus rácios de capital, os indicadores que medem a solidez da sua estrutura. Uma tensão que existe apesar de cumprir o limite mínimo exigido pelo Banco Central Europeu (BCE).

Desde março de 2019, há três anos e meio, que o rácio de capital do BCP cujo cálculo é mais exigente, o denominado CET 1 (Common Equity Tier 1), está abaixo da fasquia dos 12,5%. Em setembro, o indicador — que mede o peso dos fundos próprios de maior qualidade, como o capital acio­nista, face ao risco dos seus ativos — fixou-se em 11,4%.

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