O Ministro das Finanças, Fernando Medina, passou a ser responsável direto por responder por uma participação acionista de 5,69% do Novo Banco, reforçando-a face à posição inferior a 2% que detinha até aqui. Já os bancos, principais contribuintes do acionista Fundo de Resolução, têm agora menos de 20% por que responder. A informação foi confirmada pela instituição financeira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Esta alteração acionista resulta da aplicação do regime especial aplicável aos ativos por impostos diferidos através do qual o Novo Banco foi beneficiando de créditos tributários (recebendo verbas do Fisco), e, caso tivesse prejuízos, teria em contrapartida de criar uma reserva que seria usada pelo Estado se nenhum dos acionistas pagasse por ela.
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