Economia

Banco Montepio lucra 23,9 milhões de euros até setembro

Banco Montepio lucra 23,9 milhões de euros até setembro

O Banco Montepio beneficiou do aumento das comissões, da redução de custos e da queda do montante alocado em provisões. A reavaliação cambial de ativos teve um contributo positivo de 20,1 milhões de euros

O Banco Montepio lucrou 23,9 milhões de euros de janeiro a setembro, graças ao contributo da reavaliação de ativos às novas cotações cambiais, anunciou a instituição esta sexta-feira, 4 de novembro. No período homólogo, o banco tinha registado um prejuízo de 14,2 milhões de euros.

A contribuírem para a melhoria de resultados estiveram o melhor desempenho da rubrica de comissões líquidas, cujo valor cresceu 7%, de 81,7 milhões de euros no período homólogo para 87,4 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano; e o aumento de 1% da margem financeira, que cresceu de 171,6 milhões de euros para os 173,4 milhões de euros.

Mas o maior contributo, do lado da receita, veio da reavaliação cambial de ativos, que provocou um incremento de 20,1 milhões de euros da receita de operações financeiras para os 25 milhões de euros. No período homólogo, esta rubrica tinha-se ficado pelos 4,8 milhões de euros.

O banco disse ainda ter reduzido “os custos operacionais em 16,1 milhões de euros”, tendo alocado menos 45,1 milhões de euros em dotações para provisões e imparidades.

Isto "não obstante os acréscimos das contribuições obrigatórias relacionadas com o sector bancário, com o Fundo de Resolução e com o Fundo de Garantia de Depósitos", que aumentaram para 25,9 milhões de euros de janeiro a setembro face a 22,7 milhões de euros no período homólogo.

“Os resultados líquidos consolidados nos primeiros nove meses de 2022 incorporam, no terceiro trimestre, um impacto estimado em -22,7 milhões de euros (depois de considerados os interesses que não controlam) do acordo assinado para a alienação da participação financeira detida pelo Grupo Banco Montepio no Finibanco Angola S.A.”, especifica o banco.

O crédito a clientes bruto cresceu 0,5% para os 12,27 mil milhões de euros de janeiro a setembro, ao passo que os depósitos de clientes subiram 2,6%, face ao período homólogo, para os 12,9 mil milhões de euros.

O rácio de créditos malparados, líquidos de imparidades para riscos de crédito, foi de 3,1%, ao passo que o rácio de capital CET1 foi de 13% nos primeiros nove meses do ano.

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