A taxa de inflação subiu para os 10,5% em setembro nos 38 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), face aos 10,3% registados no mês anterior, divulgou a organização esta quinta-feira, 3 de novembro, em comunicado.
Em Portugal, nos cálculos da OCDE, a taxa de inflação foi de 9,3% em setembro.
A inflação subjacente, que exclui as componentes de energia e bens alimentares, mais sujeitas a grandes flutuações de preço, acelerou para os 7,6% em setembro, com o aumento de “preços dos serviços a acelerar na maioria dos países da OCDE”, segundo o comunicado.
Os preços da energia abrandaram o ritmo de subida, de 30% em agosto para 28,8% em setembro.
Entre os países-membros, a organização especifica que 19 registaram uma taxa superior a 10%. A inflação acelerou a um ritmo superior a 20% na Estónia (23,6%), Hungria (20,1%), Letónia (22,2%), Lituânia (24,1%) e na Turquia (83,5%).
Entre os países do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos da América, França, Itália, Japão e Reino Unido) a taxa de inflação subiu para os 7,7% em setembro. Em agosto, fora de 7,5%.
Os serviços também registaram um aumento do ritmo de subida dos preços em setembro nos países do G7, com todos os países menos a Alemanha a registarem subidas da taxa de inflação da energia, especifica a OCDE.
Porém, as componentes energética e de bens alimentares “continuam a ser os principais contributos para a taxa de inflação em França, Alemanha, Itália e Japão”, segundo o comunicado.
No G20, a taxa de inflação aumentou de 9,2% em agosto para 9,5% no mês seguinte. O G20 é composto pela Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Coreia do Sul, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos, e União Europeia.
“Além da OCDE, a taxa de inflação anual aumentou na Argentina, China, Índica, Indonésia e Arábia Saudita, mas caiu no Brasil e na África do Sul”, detalha.
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