Economia

Bastonário da OROC considera críticas da CMVM “exageradas e deslocadas”

30 outubro 2022 23:02

Diogo Cavaleiro

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Elisabete Miranda

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Ana Baião

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Virgílio Macedo Bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas

CMVM critica honorários nas auditorias, mas bastonário dos revisores acusa-a de não atuar nem pressionar o poder político

30 outubro 2022 23:02

Diogo Cavaleiro

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Elisabete Miranda

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Ana Baião

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A relação entre a OROC e a CMVM tem sido cordial, mas as críticas que o supervisor vem fazendo ao controlo de qualidade da Ordem fazem ricochete. Segundo o bastonário, a OROC faz controlos tão bons, ou até melhores que a CMVM ao grupo de auditores sob a sua alçada, e fá-los de forma mais transparente, porque divulga os resultados. Virgílio Macedo diz mais ainda: enquanto a CMVM se mostra preocupada com os baixos honorários, mas sem atuar, a Ordem intervém.

Desde 2016 que a CMVM é o responsável máximo pela supervisão do sector, ficando mais atenta aos revisores que auditam grandes empresas (entidades de interesse público) e delegando na OROC a vigilância direta sobre os que auditam companhias de menor dimensão. E, nos relatórios anuais, não tem poupado nas chamadas de atenção. Para Virgílio Macedo, estamos perante considerações “exageradas, deslocadas, descontextualizadas, mal explicadas, que podem transmitir uma perceção não adequada da realidade”.