A Finerge, uma das maiores empresas de energias renováveis a operar em Portugal, vai realizar um refinanciamento da sua dívida, num processo liderado pelo banco Santander
O fundo australiano Igneo Infrastructure Partners contratou o banco Santander para refinanciar a dívida da sua empresa de energias renováveis, avança esta quinta-feira o jornal espanhol “El Economista”. A Finerge é liderada pelo português Pedro Norton, e tem uma das maiores carteiras de ativos eólicos a operar em Portugal.
Citando “fontes conhecedoras” deste dossiê, o “El Economista” diz ainda que este refinanciamento servirá para preparar uma futura venda da Finerge, numa operação que poderia ultrapassar os mil milhões de euros. Contudo, contactada pelo Expresso, a Finerge confirma o refinanciamento mas desmente que esteja para ser vendida.
“A Igneo é e continuará a ser o acionista da Finerge, apoiando e financiando o crescimento da empresa na Península Ibérica nos próximos anos. A operação de refinanciamento em curso contribui para esse objetivo. Neste momento, este processo ainda decorre pelo que não podemos adiantar mais detalhes”, indicou fonte oficial da Finerge.
A empresa tem uma carteira de cerca de 1400 megawatts (MW) de parques eólicos e solares entre Portugal e Espanha.
A Finerge tem crescido nos últimos anos, em boa parte através da compra de ativos já operacionais.
A empresa liderada por Pedro Norton está nas mãos do fundo Igneo desde 2015. Antes pertencia ao grupo italiano Enel Green Power.
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