O grupo espanhol Santander lucrou 7,3 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que representa um aumento de 25,1% face ao mesmo período do ano passado, segundo comunicado divulgado esta quarta-feira.
Só no terceiro trimestre o dono do português Santander Totta lucrou 2422 milhões de euros, mais 2% que no período homólogo.
O resultado antes de impostos foi de 11,7 mil milhões de euros entre janeiro e setembro, dos quais 3846 milhões no terceiro trimestre.
“A nossa diversificação geográfica e empresarial protege-nos, até certo ponto, de efeitos adversos e permite-nos enfrentar com resiliência os impactos indiretos decorrentes do conflito Rússia-Ucrânia. A presença e exposição do Santander na Rússia e na Ucrânia é negligenciável”, lê-se na nota do banco.
O total de clientes do grupo ascendeu a 159 milhões, mais oito milhões em comparação com setembro de 2021, sendo que os clientes digitais atingiram os 50 milhões (mais um milhão que em março e mais 3,8 milhões que em setembro do ano passado).
A subida da inflação elevou as despesas operacionais em 14%. Mas o Santander disse que a receita líquida de juros cresceu de forma acentuada, em parte devido à subida dos juros no Reino Unido e na zona euro.
Por região, no total dos nove meses do ano, foi no Brasil que os lucros atingiram o valor mais elevado (2027 milhões de euros). Já no país de origem, Espanha, os lucros chegaram aos 1104 milhões de euros (ficando em quarto atrás dos Estados Unidos, Reino Unido e, claro, Brasil). Em Portugal o lucro foi de 360 milhões de euros.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: rrrosa@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes