A Greenvolt, empresa portuguesa de energias renováveis, alcançou um valor acumulado de 100 megawatts (MW) em contratos para instalar projetos de autoconsumo com recurso à produção local de energia solar, informou a empresa em comunicado esta terça-feira.
A Greenvolt irá instalar 185 mil painéis fotovoltaicos, com uma produção anual prevista de 110 mil megawatt hora (MWh). É o equivalente a 0,2% do consumo anual de eletricidade em Portugal.
Segundo o comunicado da empresa liderada por João Manso Neto, a Greenvolt tem registado “um forte aumento da procura” de unidades de produção para autoconsumo, com projetos em curso em “praticamente todos os distritos”, com destaque para Beja (25 MW), Leiria e Porto (10 MW em cada distrito), Aveiro (9 MW) e Castelo Branco (8 MW).
A Greenvolt realça que esta carteira de projetos ocupará 410 mil metros quadrados de áreas já associadas a uso humano, naquela que é uma das vantagens da energia solar descentralizada em comparação com a energia solar centralizada (em que grandes centrais ocupam vastas áreas de terreno às quais poderiam ser atribuídos outros usos).
“Ao mesmo tempo que obtêm uma solução rápida para controlarem os elevados custos com energia, as empresas preparam-se para um futuro mais limpo”, sublinha, no comunicado, o presidente executivo da Greenvolt, João Manso Neto.
Segundo a empresa, a opção preferida pelas entidades para as quais a Greenvolt tem feito instalações de autoconsumo é a do financiamento total dos equipamentos, que isenta esses clientes de qualquer investimento inicial. Em contrapartida, parte do valor economizado pelos clientes (pelo facto de comprarem menos energia à rede) reverte para a Greenvolt (ou outros parceiros de investimento) ao longo da vida do projeto fotovoltaico.
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