Exclusivo

Economia

Portugal foi o país da UE em que o preço dos vegetais mais subiu no espaço de um ano

Portugal foi o país da UE em que o preço dos vegetais mais subiu no espaço de um ano
Unsplash

Portugal foi o país da União Europeia em que o preço dos vegetais mais aumentou em setembro, a nível homólogo. Saiba como comparam os produtos do cabaz alimentar português com os dos restantes países europeus

O cabaz alimentar dos portugueses é composto por diversos produtos, como leite, massa, arroz ou manteiga. Do cabaz alimentar, foram as “massas e cuscuz” que registaram o maior aumento homólogo dos preços em setembro (38,18%), mas em comparação com os restantes países da União Europeia (UE) Portugal destacou-se num item: os preços dos vegetais no nosso país subiram 28,87% em setembro, face ao mesmo mês do ano passado. Foi a maior subida da UE neste tipo de produto.

O Expresso analisou os dados da inflação, divulgados na quarta-feira pelo Eurostat, de vários alimentos do cabaz alimentar dos portugueses, tendo em conta alguns produtos mencionados no cabaz alimentar da análise da Deco e também do Boletim Económico do Banco de Portugal. Assim, foram analisadas 15 categorias de produtos: “pão”, “leite, queijo e ovos”, “café”, “açúcar”, “batatas”, “massas e cuscuz”, “arroz”, “aves de capoeira” (como frango ou peru), “peixe congelado”, “peixe fresco”, “fruta”, “manteiga”, “azeite”, “cereais de pequeno-almoço” e “vegetais frescos que não batatas e outros tubérculos”.

Foi esta última categoria - vegetais - que se destacou, tendo registado o maior aumento homólogo dos preços (28,87%) entre os 27 países da UE. No extremo oposto encontramos o Chipre, com uma queda de 15,75% face a setembro do ano anterior.

Para Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP - Confederação dos Agricultores de Portugal, este aumento, em relação aos outros países, é explicado pelo aumento dos custos. “Em Portugal os custos de produção tiveram um maior aumento” afirmou, destacando a subida dos preços da energia e dos combustíveis. A seca e, mais recentemente, o aumento do custo dos fertilizantes também não ajudaram ao paradigma, explicou.

Artigo Exclusivo para assinantes

Assine já por apenas 1,63€ por semana.

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: rrrosa@expresso.impresa.pt

Comentários

Assine e junte-se ao novo fórum de comentários

Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate
+ Vistas